Integração dos antigos guerrilheiros da Renamo "trava" em verbas que enviado do secretário-geral da ONU diz existirem

 



Entretanto, analistas políticos consideram que o não pagamento de pensões aos antigos guerrilheiros traduz uma realidade complexa que o Governo de Moçambique está a tentar esconder, que é a falta de recursos para despesas correntes, sendo forçado a fazer desvios de aplicação de fundos disponibilizados pela comunidade internacional o para este efeito.

Em declarações à agência Lusa, Mirko Manzoni, disse que o "financiamento é um assunto que parece ser um pouco técnico".

"O financiamento das pensões foi votado, o Governo de Moçambique tem o dinheiro para pagar as pensões. É claro que o assunto das pensões não é fácil. Também no meu país, que é a Suíça, não é um assunto fácil. As pensões, no caso de Moçambique, vão ser pagas como a todos os combatentes", concluiu.

O analista político Manuel Alves é de opinião que o Governo está comprometido com os acordos assinados com a Renamo, mas não tem dinheiro para pagar as pensões, tal como não consegue enquadrar todos os funcionários públicos na chamada Tabela Salarial Única.

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